Blog do Instituto Casa de Autores, uma organização sem fins lucrativos cujo objetivo é fomentar a leitura e qualidade dos escritores no Brasil.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Autores da Casa são destaque no Correio Braziliense II


Íris Borges, Alexandre Lobão e Rosângela Rocha também são destaque nocaderno Diversão & Arte do Correio Braziliense desta sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010. Outro autor que aparece na mesma matéria é Eduardo Loureiro. Veja a matéria abaixo.
De Papai Noel a santos e heróis

Nahima Maciel
Gustavo Moreno/CB/D.A Press - 26/11/09
Íris Borges entre seus pequenos leitores: "Sempre quis escrever livros sobre livros"
 

Outros novos nomes da literatura infanto juvenil brasiliense também buscam se consolidar num mercado que cresce e absorve novas linguagens e nuances, como Alexandre Lobão, Rosângela Rocha e Íris Borges:

Verdade com magia

A experiência da paternidade levou Alexandre Lobão em direção à literatura infanto-juvenil. Foi para a filha que ele criou A verdadeira história de Papai Noel, narrativa publicada em 2008 com a qual procurava responder à dúvida da menina sobre a real existência do velhinho. "Inventei uma história e gostei. Depois escrevi dois outros livros usando a mesma experiência de pai." No ano passado foi a vez de Uhuru, a ficção histórica sobre escravidão e liberdade. Formado em ciência da computação e funcionário do Banco Central, Lobão escreve desde 1982, mas concentra suas histórias no universo adulto e juvenil. A incursão na literatura infantil veio com a necessidade de contar histórias para os filhos.

Formação

Depois de publicar quatro romances, Rosângela Rocha quis mudar o leme da própria escrita e decidiu investir na literatura infanto juvenil. Em 2008, A festa de Tati trouxe a história de uma menina com necessidades especiais. Rosângela queria levar as crianças a refletir sobre as diferenças, tema recorrente na literatura concebida para o público infantil. No ano passado, a autora resolveu visitar temas históricos com Dias de santos e heróis. Em 19 poemas, Rosângela conta a origem de certas datas cívicas e heróis brasileiros. "Gostei muito e acho que não paro mais de escrever para criança", garante. "Sempre tive uma inquietação (com literatura infanto juvenil) e tem horas que a gente fica desanimado. É muito importante a formação do leitor e sempre tive vontade de experimentar escrever para criança." Professora aposentada da Faculdade de Comunicação da UnB, Rosângela agora espera que alguma editora se interesse pelos outros quatro textos infanto juvenis concebidos no último ano.

No mundo dos livros

Íris Borges nunca pensou em escrever para crianças. Há mais de três décadas se dedica à promoção do livro e da leitura em Brasília. Já esteve à frente da Feira do Livro, presidiu a Câmara do Livro do Distrito Federal e fundou a Casa de Autores. Mas um amigo editor lançou a provocação e Íris aceitou. A série Eu amo… começou a ser publicada no ano passado e virou uma homenagem ao mundo do livro. "É uma declaração de amor", revela a autora. "Sempre quis escrever livros sobre livros." Em cinco volumes, a autora conta o processo de produção do livro desde a criação da narrativa até a publicação. Eu amo escritores, Eu amo ilustradores, Eu amo editoras, Eu amo bibliotecas e Eu amo livros conduz o leitor por esse universo. Este ano, Íris ainda lança Rosa morena, texto ilustrado por Jô Oliveira sobre uma menina que adora viver e está sempre alegre.
 
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Autores da Casa são destaque no Correio Braziliense I

Alessandra Roscoe e Beatriz Roscoe, assim como Raquel Gonçalves e Célia Madureira aparecem como destaque no caderno Diversão & Arte do Correio Braziliense desta sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010. Outro autor que aparece na mesma matéria é Eduardo Loureiro. Veja a matéria abaixo.
Para a criançada ler

Muitos começam contando histórias para os filhos, outros trabalham em educação e há aqueles que buscam um novo estilo literário. No fim da história, todos são escritores infanto juvenis de primeira
Nahima Maciel
O livro infanto-juvenil foi o segmento mais produtivo no mercado de venda de livros no Brasil durante o ano de 2009. Uma pesquisa da Associação Nacional de Livrarias indica que a produção literária para crianças e adolescentes passou à frente da ficção e da religião. O segmento vende bem, mas também produz muito. A jornalista Alessandra Roscoe é um reflexo do fenômeno. Em 2006 publicou o primeiro livro e, desde então, assina cinco títulos disponíveis no mercado e tem mais seis para serem lançados este ano. Alessandra faz parte de um grupo de autores recém-chegados ao universo da literatura para jovens leitores. São escritores que descobriram o nicho nos últimos sete anos, gente que começou a escrever para o público mirim e não quer mais saber de outra coisa. Em Brasília, boa parte deles integra a Casa de Autores, instituição fundada pela livreira Íris Borges para reunir autores radicados na capital. A própria Íris, ao lado de cinco autores selecionados pelo Diversão & Arte, é estreante no mundo da literatura infanto juvenil. Veja abaixo o que há de novidade na produção brasiliense do gênero e quais são os novos nomes desse cenário.
Parceria em família

Foi a filha Beatriz quem motivou a jornalista Alessandra Roscoe a transpor para o papel as histórias contadas antes de dormir. A primeira, A menina que pescava estrelas, ganhou ilustrações da própria Bia, na época com 5 anos, e foi publicada em 2006. Pouco depois, a história da garota que roubava as estrelas do céu virou filme de animação e motivou a família a investir num segundo livro. O jardim encantado também nasceu da invenção de histórias que Alessandra conta todas as noites para Bia e os dois irmãos, Felipe e Luiza. "Minhas histórias partem do meu dia a dia com as crianças. Felipe estava estudando os bichos de jardim e em processo de alfabetização. Um dia, fazendo com ele a tarefa de casa, criei o texto que explora a musicalidade das palavras e trabalha a questão da diferença. Então fiz a história da joaninha que tem só uma pintinha."

A fada emburrada, terceiro a ser publicado e campeão de vendas entre as histórias assinadas por Alessandra, começou a tomar forma quando Bia ficou emburrada durante um almoço de família e O jacaré de bilé, inspirado em Felipe, ganhou ilustrações de Ítalo Cajueiro. Este semestre será a vez de O menino que virou fantoche. "O escritor de literatura infanto-juvenil ainda é considerado um escritor menor e isso é uma briga grande porque temos literatura infanto juvenil de altíssima qualidade. E literatura não tem idade", avalia Alessandra. "Estou lançando seis livros em um ano e é absurda a quantidade de editoras especializadas em infanto juvenis no Brasil. É um bom produto, apesar de toda uma cultura da não leitura e de pai que compra brinquedo, celular e tênis mas acha caro dar R$ 30 em um livro." Para o aniversário de 50 anos da capital, Alessandra também lançou Brasília em figurinhas, álbum que conta a história da cidade com texto e autocolantes de fotografias. "Foi adotado em várias escolas e a primeira edição, de dois mil exemplares, está esgotada." Para Luiza, Alessandra já tem prontas outras histórias.

Rato do acaso

Foi na Biblioteca Livre da Escola Classe 18, em Taguatinga, que Racumim e Racutia ganharam corpo e história. A dupla de professoras Maria Célia Madureira e Raquel Gonçalves Ferreira inventou os personagens para facilitar a aproximação entre as crianças e os livros. O sucesso levou os bichos para o papel. Célia e Raquel publicaram a primeira história de Racumim em 2005 com o título de Deu rato na biblioteca. Em seguida vieram Os amores de Racutia e O rato adormecido. "Na verdade a gente nem tinha a intenção de escrever livros, começamos a montar histórias para poder apresentar na escola e incentivar as crianças a irem à biblioteca, porque biblioteca em escola pública não é biblioteca, é puxadinho", lembra Célia. "Lançamos três livros, mas temos uns nove na gaveta." Enquanto as histórias não saem da gaveta, vestidas de Racumim e Racutia, Célia e Raquel encenam as narrativas inéditas na entrada da biblioteca e em outras escolas.

Inspiração escatológica

As histórias inventadas por Eduardo Loureiro não têm bailarinas, príncipes e princesas. Pode até ter gente de contos de fadas, mas eles nunca serão tão certinhos, limpinhos e organizados como os personagens clássicos. Os heróis de Loureiro falam de pum, meleca, morte e depressão. "Várias das minhas histórias tratam de questões mais delicadas. São assuntos que vêm de uma forma natural, penso que a gente não deve criar um mundo cor de rosa para criança, a criança tem habilidade de lidar com tudo", acredita o autor, que publicou o primeiro livro, A concha e a borboleta, em 2000. "Gosto de pensar que escrevo para a criança interna de todo mundo. Comecei fazendo textos que eram para adultos, mas com formatação infantil", avisa o professor de pedagogia e cronista cearense que veio morar em Brasília há três anos e guarda uma gaveta com 40 histórias inéditas em busca de uma editora.




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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

ONDE BROTAM OLHOS D'ÁGUA

Rosângela Vieira Rocha*

Como será a Casa de Autores em 2015? Funcionará numa linda casa cor-de-rosa? Ou seria também verde, lembrando as cores da Mangueira? Situada no Plano Piloto ou no alto de Sobradinho? Os móveis serão em estilo inglês, como sonha uma das autoras? Pelo menos três escritores já terão conquistado o Prêmio Jabuti? Iris Borges, a coordenadora do grupo, finalmente poderá se dedicar apenas ao agenciamento dos autores e à sua própria carreira literária? E atualmente, o que a Casa representa para cada um dos dezesseis escritores presentes, de um total de vinte e dois? Muito? Pouco? Traduz amparo, força, alegria ou desamparo, tédio, decepção?
Temas como esses, versando sobre o presente e o futuro, foram discutidos na terceira imersão anual dos autores da Casa, realizada no último fim-de-semana (6 e 7), em Olhos D'água, distrito de Alexânia, a oitenta quilômetros de Brasília. É uma cidadezinha bucólica e simpática, muito atraente para quem gosta de natureza, de fazer trilhas e de tomar banho de rio e de cachoeira. Como o próprio nome indica, a água brota em diferentes pontos, cristalina e fria. Eu estivera lá há muitos anos, participando da Feira de Trocas, que tornou a cidade famosa na região.
A maioria ficou hospedada na Pousada do Professor Armando, que eu nunca poderia imaginar que fosse o meu antigo e brilhante professor Armando, que dava aulas de literatura no CIEM – Centro Integrado do Ensino Médio, colégio vinculado à Universidade de Brasília, lamentavelmente extinto pela ditadura, no início da década de setenta. Fiquei feliz ao ver que seu fortíssimo sotaque português permanece igual, assim como sua verve. Logo na entrada da pousada, há uma deslumbrante árvore de cinamomo, com seu delicioso e incomparável perfume.
 As discussões não poderiam ter sido num cenário mais encantador: a casa, ou melhor, o complexo de casas do escritor João Bosco Bezerra Bonfim, ligeiramente afastadas da cidade, que nos acolheu em meio às suas violetas, orquídeas e florzinhas miúdas, com direito a incontáveis cafés com bolos e pães caseiros feitos por sua mulher, a bela e hospitaleira Marilda, que à noite nos serviu caldo verde e de grão de bico, além de quibe assado, acompanhados de torradas e vinho.
Dizem que os vinhos eram realmente bons. Abstêmia, fiquei no refrigerante mesmo, usufruindo do excelente papo de Marcelo Pio, que, além de escritor, é psicanalista. Pode parecer paradoxal, mas enquanto comíamos, falávamos, entre outras coisas, de anorexia, tema do meu romance "Fome de Rosas".
 O sarau de sábado seria ao ar livre, ou melhor, ao redor da fogueira, que no final da tarde já estava acesa, mas as discussões sobre as questões práticas da Casa foram até as nove da noite, quando o fogo já ia alto e a chuva caía. Além da publicação e da divulgação de nossos originais, discutimos a formação de leitores e de mediadores de leitura, modos de participação em feiras de livros, cursos, oficinas e outros eventos literários em Brasília, nas cidades circunvizinhas, no resto do país e – por que não dizer – no mundo. Sobretudo agora, que a Casa está se transformando no Instituto Cultural Casa de Autores, há que se mirar o futuro, sempre ele, para traçarmos a caminhada.
O surpreendente dessa imersão foi constatar que, embora tradicionalmente encontros de escritores sejam vistos como uma batalha de egos, uma verdadeira fogueira de vaidades, conseguimos nos despir da competição, da inveja, da mediocridade, da mesquinharia e de seus conjuntos nefastos e vestir novos trajes, feitos de pérolas e fios de ouro, cortados em tecidos de seda e idealizados por estilistas diferentes, espirituais, que costuram com materiais mais nobres, intangíveis, como respeito, amizade e solidariedade. Cada um viu o colega não como um competidor, mas como seu igual, um irmão, e nos reunimos em torno da grande mãe, a Literatura. Tal fato adquire um caráter ainda mais impressionante quando se leva em conta que, por ser um grupo democrático, o nosso é constituído por autores mu ito diferentes, em termos de formação e de faixa etária, que trabalham com gêneros literários diversos, voltados para públicos diferenciados.
O alto astral que permeou o encontro é, sem dúvida, poderoso indicador de que houve um amadurecimento autêntico dos autores da Casa desde o seu início em 2008, ano da nossa primeira imersão. Rosa ou verde, própria ou alugada, com móveis ingleses ou em estilo barroco, a Casa transformou-se em lar, capaz de acolher os seus membros, com poderes até mesmo para ralhar com eles e para mimá-los, quando necessário.
É apenas um palpite, mas ouso dizer que não foi por acaso que a cidade de Olhos D'água, com seu belíssimo e significativo nome, foi escolhida para nos receber. Tudo se torna fértil e verde nas proximidades das fontes perenes, onde até dos troncos cortados nascem novos brotos, surgem brilhantes folhas, flores desabrocham em locais inesperados. Valeu a pena ter participado dessas horas de congraçamento, valeu a pena ter estado presente como escritora e, sobretudo, como ser humano.





*Rosângela Vieira Rocha é jornalista, professora, escritora e membro do grupo Casa de Autores desde sua criação.

AGENDA DA CAIXA DE 2010 TRAZ TEXTO DE JOÃO BOSCO, DA CASA DE AUTORES

O texto sobre cantoria da agenda da Caixa de 2010 foi escrito por João Bosco Bezerra Bonfim, um dos autores da Casa. Abaixo, a íntegra do texto, que faz parte de um conjunto de depoimentos sobre a cultura popular brasileira. A ilustração foi retirada da obara de Alexandre Rosalino.

"Uma boa cantoria enche de prazer as noites do sertão e de muitas cidades onde haja admiradores da cultura brasileira. E quem é que não se encanta ao ouvir os repentistas? Dedilhando em suas violas, cantam versos carregados de emoção. Ou contam façanhas sobre si, ao mesmo tempo em que criticam o adversário. E os ouvintes ficam à espera de que o outro cantador se saia com uma tirada ainda melhor, para ver quem vence o desafio. No fim, quem ganha é a plateia.

"Mais que ser bom poeta, o cantador precisa se informar das novidades e também conhecer História, Geografia, Mitologia, Religião e Ciências. É uma verdadeira enciclopédia, que vai espalhando sabedoria ao cantar. Em sextilha, moirão, gemedeira, galope à beira-mar e em outras tantas modalidades de cantoria, improvisa sobre as devoções do povo, o cangaço, a valentia e até antigos romances de cavalaria.

"No início, apresentavam-se em fazendas ou pequenos povoados. Hoje, tendo levado a arte do Nordeste para todo o País, participam de festivais, de programas de rádio e de televisão, além de gravar CDs e vídeos. E mesmo quem nunca assistiu a uma peleja, pode ler as mais famosas, reescritas em folhetos de cordel, o que aumenta ainda mais o gosto pelo repente."


João Bosco Bezerra Bonfim, poeta, pesquisador das artes verbais (cordel, cantoria) e outras manifestações da poesia popular.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

MinC destina R$ 100 milhões para financiar projetos culturais em todo o país

09 de fevereiro de 2010
Observatório dos Editais
MinC destina R$ 100 milhões para financiar projetos culturais em todo o país
Recursos do Ministério da Cultura são destinados a apoiar museus, bibliotecas e atividades de audiovisual. Há também premiações para iniciativas da cultura afro-brasileira
O Ministério da Cultura, juntamente com suas instituições vinculadas, está com 20 editais com inscrições abertas que oferecem R$ 100 milhões para financiar ações culturais em todo o país. Desse total, R$ 92 milhões destina-se a produções cinematográficas brasileiras - desde a fase da produção até a distribuição -, sendo R$ 33,7 milhões para produção de longas-metragens independentes e R$ 8,4 milhões para os de baixo orçamento.
Outra parte dos recursos vai para os pequenos municípios brasileiros. O edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais concederá até 100 kits de modernização no valor de R$ 34 mil para cidades de até 20 mil habitantes. As cidades com população de até 50 mil habitantes que não contam com nenhum museu também podem receber apoio para implantar esse tipo de equipamento cultural.
Os editais estão publicados na página do Ministério da Cultura na Internet - www.cultura.gov.br -, na seção Editais e Premiações. Confira abaixo:
Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais - Seleção de cem propostas de modernização de bibliotecas públicas municipais em municípios com até 20 mil habitantes. O prêmio será um kit de modernização de bibliotecas, contendo estantes, mesas, cadeiras e mais de mil livros de literatura, ciências e artes. Pode participar a administração pública municipal de municípios com até 20 mil habitantes. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodav 01/2009 - Seleção de projetos de produção independente de obras audiovisuais brasileiras destinadas ao mercado televisivo, no formato de obra seriada. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 17.757.260,60. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 01/2009 - Seleção de projetos de produção independente de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 33.757.260,60. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 02/2009 - Seleção de projetos de aquisição de direitos de distribuição de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 22.500.000,00. Podem participar empresas produtoras brasileiras independentes registradas na ANCINE e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Fundo Setorial do Audiovisual - Prodecine 03/2009 - Seleção de projetos de comercialização de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente de longa-metragem. Os recursos financeiros terão o valor de até R$ 7.500.000,00. Podem participar empresas distribuidoras brasileiras independentes registradas na Ancine e nas respectivas Juntas Comerciais. Inscrições até 10 de fevereiro.
Edital Cine Mais Cultura Acre - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas no Acre. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado do Acre. Inscrições até 10 de fevereiro.
Edital de Modernização de Museus - Edital de apoio financeiro, no valor mínimo de R$ 100 mil e no máximo R$ 200 mil, a instituições museológicas para sua modernização em infraestrutura e aquisição de equipamentos, material permanente, acervos, serviços e adequação de espaços. Podem participar museus municipais, estaduais e federais ou instituições museais privadas sem fins lucrativos. Inscrições até 12 de fevereiro.
Prêmio Darcy Ribeiro 2010 - Premiação de práticas relacionadas à ação educativa em museus brasileiros, sobretudo aquelas consideradas inovadoras e que apresentem impacto sociocultural. O primeiro colocado receberá R$ 15 mil, o segundo R$ 10 mil e o terceiro R$ 8 mil. Podem participar instituições museais públicas municipais, estaduais e federais, órgãos ou entidades públicas aos quais os museus estejam vinculados e instituições museais de direito privado sem fins lucrativos. Inscrições até 12 de fevereiro.
Edital Cine Mais Cultura Piauí - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas no Piauí. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado do Piauí. Inscrições até 19 de fevereiro.
Programa de Restauro de Filmes Antigos - Filmes nacionais, ameaçados pelo tempo ou por condições precárias de conservação, já podem ser restaurados pela Cinemateca Brasileira. Um convênio assinado com a Petrobras destina R$ 3 milhões para preservar a memória cinematográfica nacional. Inscrições até 19 de fevereiro.
Programa Cultura e Pensamento - Seleção de oito projetos de debates presenciais para realização de simpósios, seminários e ciclos de conferências visando a ampliar e fortalecer os espaços de reflexão. Podem participar pensadores da cultura, artistas, instituições e grupos sociais, pesquisadores e outros agentes da sociedade. O documento também irá selecionar quatro projetos de revistas culturais voltados para a reflexão crítica sobre a produção artística e cultural brasileira contemporânea. Podem participar entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, com objeto social diretamente ligado à área cultural, educacional ou de pesquisa. Inscrições até 28 de fevereiro.
I Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras - Seleção de projetos de profissionais individuais ou companhias que trabalhem com expressões afro-brasileiras, nas modalidades de teatro, dança e artes visuais. A premiação contemplará 20 projetos nas cinco regiões do país num total de R$ 1,1 milhão. Podem participar pessoas físicas ou jurídicas, de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos. Inscrições até 5 de março.
Edital Cine Mais Cultura Alagoas - Seleção de propostas para instalação de cineclubes em entidades sediadas em Alagoas. A premiação será um kit de exibição audiovisual, acompanhado de 104 programas com diversos filmes da Programadora Brasil. Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos sediadas no estado de Alagoas. Inscrições até 6 de março.
Edital Mais Museus 2010 - Seleção de projetos técnicos para implantação de museus em municípios com até 50 mil habitantes, onde não exista esse equipamento cultural. Podem participar pessoas jurídicas de direito público e privado sem fins lucrativos. Inscrições de 8 de fevereiro a 10 de março.
Edital de Espaços Mais Cultura 2010 - Seleção de projetos para a implantação de Espaços Mais Cultura, de 225m², em municípios de até 500 mil habitantes. Inscrições até 14 de março.
Curta-Metragem de Ficção ou Documentário - Apoio a produção de 20 obras cinematográficas inéditas de curta-metragem, de ficção ou documentário, no valor de até R$ 80 mil, sendo aceitas técnicas de animação em ambos os gêneros. Inscrições até 18 de março.
Longa-Metragem de Ficção de Baixo Orçamento - Fomento à produção de sete obras cinematográficas inéditas - com até R$ 1,2 milhão para cada uma - de longa-metragem, de ficção, com uso ou não, parcial ou total de técnicas de animação, de baixo orçamento, com duração superior a 70 minutos. Inscrições até 18 de março.
Longa-Metragem de Ficção ou Animação com Temática Infantil - Tem o objetivo de apoiar três projetos de desenvolvimento de roteiros de longa-metragem com temática infantil, inéditos, de ficção ou animação, com R$ 50 mil para cada um. As obras devem ser dirigidas ao público infantil, com faixa etária entre quatro a 12 anos de idade. Inscrições até 18 de março.
Longa- Metragem de Ficção para Roteiristas Estreantes - Apoio para 12 projetos no valor de R$ 25 mil cada para desenvolvimento de roteiros de longa-metragem de ficção, inéditos, com o objetivo de motivar a formação de novos profissionais da área de roteiros cinematográficos de ficção. Inscrições até 18 de março.
Longa-Metragem de Ficção Para Roteiristas Profissionais - Apoio para sete projetos de desenvolvimento de roteiros cinematográficos, inéditos, de longa-metragem, de ficção para roteirista profissional. Valor: R$ 50 mil para cada selecionado. Inscrições até 18 de março.
Saiba mais sobre o Observatório dos Editais.
Informações para a Imprensa pelo telefone (61) 2024-2223.
(Ascom SPC/MinC)